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Tasso Castro e o novo livro sobre o Fluminense |
Por
Walmir
Rosário*
Um livro para ficar na história dos torcedores do Fluminense carioca, ou das Laranjeiras, como queiram, estará à disposição dos tricolores de todo o Brasil, contando a história da 2ª Copa Rio, conquistada pelo Fluminense, em 1952, data do seu cinquentenário. E a obra do escritor Tasso Castro – 1952, A maior conquista do futebol tricolor – será lançada nesta segunda-feira (10 de fevereiro), às 18h30min, no Shopping Jequitibá, em Itabuna.
De
pronto, vale avisar aos tricolores mais moços, que a Copa Rio foi o primeiro
Campeonato Mundial de Clubes, realizado pela então Confederação Brasileira de
Desportos (CBD), a CBF da época, com licença da Federação Internacional de
Futebol (Fifa). Os jogos eram realizados no Rio de Janeiro e São Paulo, por
equipes da Europa e da América Latina, duas delas brasileiras.
E o
texto cirúrgico e preciso é o resultado de pesquisa realizada por Tasso Castro,
que conta em detalhes o futebol da época, ressaltando o grande feito do Fluminense,
desde a participação do Campeonato Carioca de 1951, considerado um timinho pela
mídia. Além de faturar o Carioca de 51, os dirigentes ainda convenceram a CBD e
a Fifa a realizarem a Copa Rio um ano antes, já que seria realizada de dois em
dois anos, portanto, em 1953.
No
livro, o Autor também mostra que o Fluminense foi o primeiro time brasileiro a
vingar a nossa derrota de 1950 para a Seleção do Uruguai, que ficou conhecida
como o “Maracanazo”. Isto porque o Fluminense jogou contra o Peñarol e aplicou
um “chocolate” de 3X0, e nem tomou conhecimento dos carrascos Ghiggia,
Schiaffino, dentre outros. Obdúlio Varela não jogou por estar contundido.
A
cada jogo o Fluminense de Castilho, Píndaro, Pinheiro, Jair, Édson, Bigode,
Lino, Telé, Orlando, Vilalobos, Marinho, Didi, Robson, Quincas, Carlyle, Simões
e cia., foi derrotando seus adversários, apesar dos susto inicial no 0X0 contra
o Sporting português. Aos poucos se firmou e não tomou conhecimento do
Grasshopper (suíço); Peñarol (uruguaio); Áustria Wien; e o Corinthians (dois
jogos nas finais). O 1º venceu por 2X0, e empatou o segundo em 2X2.
Os
leitores não perdem por esperar, pois além das informações gerais sobre cada
uma das partidas, ainda poderão conferir as análises realizadas pelos
jornalistas das maiores publicações esportivas. Nelas, cada atleta é estudado
em cada partida, e nem mesmo Didi, que viria a ser conhecido como o “Senhor
Futebol” escapou das críticas, apesar de considerado o craque da competição.
No
texto, Tasso Castro deixa clara a mudança no Fluminense, que do pejorativo timinho
de 1951 se transformou no campeão Carioca do mesmo ano e continuou com seu
poderio em campo, se sagrando campeão Mundial de Clubes, no ano seguinte. “Com
certeza, vencer a Copa Rio de forma invicta demonstra um Fluminense
Espetacular”, ressalta o Autor.
O
livro 1952 – A maior conquista do futebol tricolor, é formatado em 5 capítulos:
I – Copa Rio, 1951, II – Campeonato Carioca 1951, III – Copa Rio 1952, IV – O
mundial da Fifa 2000; e o V – Testemunhos de tricolores, além de prefácio, a
extinção da Copa Rio e posfácio. Em cada um dos depoimentos os tricolores
demonstram a paixão pelo Fluminense, que vão desde a transferência do amor aos
filhos até a participação nos jogos em cidades distantes.
Sobre
o autor, Alexandre Berwanger escreveu: “Se
não bastasse o Fluminense Football Club ostentar entre os seus torcedores Nelson
Rodrigues, o "Shakespeare brasileiro", Paulo-Roberto Andel, o
"João do Rio do Século XXI", também tem Tasso Castro, o "Novo
Jorge Amado", escritor baiano talentoso radicado em Itabuna que publicou
outros três livros sobre o Tricolor:
* "Fluminense, memórias de uma
paixão" (2011).
* "Oxente, Somos Flu!" (2018).
* "Doces Vitórias" (2022).
Esse seu quarto livro, como o nome indica,
aborda a conquista da Copa Rio de 1952, o primeiro título internacional oficial
do Fluminense, competição organizada pela CBD, autorizada e acompanhada pela
FIFA para a qual segundo o seu Estatuto toda a competição acompanhada por ela
tem o caráter de oficial.
Em 1928 o Fluminense conquistou as suas
primeiras taças internacionais, amistosas, mas essa é outra época, outra
história, embora também muito retumbante.
Além de escrever algumas linhas no excelente
livro tenho a satisfação de ter contribuído com a imagem da capa, a do troféu
tão significativo para nós tricolores”, finalizou.
*Radialista,
jornalista e advogado.
Trabalho digníssimo!! Parabéns tricolor👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
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